sábado, 26 de janeiro de 2013

um lindo conto.


Confúcio estava muito cansado de ler e decidiu descansar um pouco. Mas o que fazer? Mesmo quando descansava, ele queria fazer alguma coisa. Resolveu então sair num carro de búfalo para ir até o Monte Jing. Enquanto os búfalos negros avançavam pela estrada, ele admirava a primavera que tinha chegado. E pouco depois, ele avistou a montanha, com um colar de neblina. Confúcio ficou muito contente. Ele tinha certeza de que do alto poderia avistar todo a planície, até se perder de vista, com a crista das colinas perfiladas mais adiante, uma depois da outra, até o horizonte.

Estava tão distraído que nem percebeu um menino fazendo barro com um balde de água, para erguer uma muralha de brinquedo no meio da estrada. Confúcio achou muito estranho, pois não tinha passado por nenhuma casa por perto. Mas não se importou. A casa onde o menino morava podia estar entre as árvores. Ele ergueu o braço e deu um grito para que os búfalos avançassem, achando que o som de sua voz serviria também para alertar o menino, pois, afinal de contas, o meio da estrada não é o melhor lugar para se brincar.
O menino que construía a miniatura da muralha virou a cabeça, avistou os búfalos puxando a carroça e depois o condutor. Em seguida, pegou mais um pouco de barro e completou a edificação, sentando-se atrás dela, como se assim estivesse protegido. Confúcio ficou bravo:
- Ei, não vê que estou passando? Sai do caminho, quero chegar logo ao Monte Jing
O menino caiu na risada:
- É o carro de búfalo que tem de contornar a muralha. Onde já se viu uma muralha sair do lugar para dar passagem a um carro de búfalo, de boi ou outro qualquer!
Ouvindo isso, Confúcio teve duas reações. A primeira, de raiva. Que falta de respeito com os mais velhos! E também de admiração: o menino tinha dado uma boa resposta. Então contornou a muralha - para isso teve de entrar no mato - e parou ao lado do menino. Perguntou quantos anos ele tinha:
-Sete – foi a resposta.
- Só sete? Apesar de sete, me deu há pouco uma boa resposta. Qual é o seu nome?
- Não tenho nome nenhum.
Confúcio olhou bem para o menino e pensou, ele é inteligente, mas agora vai se ver comigo. Pensou isso porque Confúcio gostava também de brincar, só que com palavras e idéias. E queria saber até onde uma criança de sete anos conseguiria acompanhá-lo nesse jogo.
- Sem Nome, me diz uma coisa: conhece montanha sem pedra? Pé sem dedo? Céu sem passarinho? Água sem peixe? Porta que não fecha? Égua sem potrinho? E fogo sem fumaça, conhece? Conhece homem sem mulher? Mulher sem marido? Macho sem fêmea? Árvore sem galho? Cidade sem governo? Gente sem nome?
Ele disse, bem devagar, como se mastigasse as palavras. O menino ergueu a cabeça e respondeu, bem devagar, como se cuspisse a resposta:
- Uma montanha de terra não tem pedras. Pé-de-mesa não tem dedo. No céu da boca pássaro não voa. A água do poço é sem peixe. Porta sem batente não fecha e um cavalo de madeira não dá cria. Além disso, fogo-fátuo não solta fumaça. Imortal não tem mulher. Fada não tem marido. Solteiro vive sem mulher. Árvore seca não dá galhos. Uma cidade abandonada não tem prefeito. E menino, como eu, não tem nome.
Confúcio engoliu em seco. O menino tinha resposta para tudo:
- Você tem resposta para tudo. Vamos sair juntos pelo mundo, para que ele seja em tudo igual?
- O mundo não pode ser igualado. No alto, erguem-se as montanhas, embaixo, correm os rios e estende-se o mar. De um lado, uns governam, mas do outro, estão os governados. Por isso o mundo não pode ser igualado. Poderia ser mais igual, isso, sim!
- Se nós dois aplanássemos as montanhas, teria terra e rocha para encher o mar e os rios. Nós poderíamos também expulsar os que têm tudo e libertar os escravos. Nesse caso, o mundo seria igualizado.
- Se aplanássemos as montanhas, onde os animais se refugiariam? Se enchêssemos o mar e os rios, onde nadariam os peixes? E se expulsássemos os que têm tudo, quem iria lhe dar emprego? E se todos os escravos fossem libertados, por que continuariam a lhe pedir conselhos?
- Certo, certo – exclamou Confúcio – você consegue responder as questões mais complicadas, mas duvido de que seja capaz de responder as mais simples. O que é esquerda e direita?
- O Leste e o Oeste – respondeu o menino*.
- O que é interior e o que é exterior?
- O Sul e o Norte – respondeu ele.
- Quem é o pai, a mãe, o marido e a esposa?
- O céu é o pai, a terra, a mãe, sol é o marido, a lua, esposa – disse o menino.
- De onde vêm as nuvens e a neblina?
Ele tinha a resposta na ponta da língua:
- As nuvens são vapores de água que subem da terra e que voltam para a terra na gota de chuva, e a neblina sobe da terra, mas tem preguiça de chover.
- Quando o galo vira faisão? – perguntou Confúcio.
- Quando ele chega perto do brejo e da montanha.
- E quando o cão vira raposa?
- Quando ele chega perto das colinas e montes.
- Bom! – disse Confúcio - você não perde uma! Mas será que um menino de sete anos pode adivinhar isso aqui: a mulher está mais perto de seu marido que uma mãe de seu filho?
O menino riu novamente, como se achasse a pergunta muito fácil:
- A mãe está mais perto de seu filho que uma mulher, de seu marido.
- Ah, essa, não! – disse Confúcio – É o contrário. A mulher está mais perto de seu marido do que uma mãe de seu filho. E quer saber por quê? Porque durante sua vida a mulher e seu marido dormem juntos, na mesma cama, e cada um tem um travesseiro ao lado do outro. E quando morrem, estão lado a lado, nos seus túmulos.
- Quem perdeu foi o senhor - disse o menino – porque o que eu disse é certo, pois é o contrário do contrário: a mãe está mais perto de seu filho que uma mulher, de seu marido. E provo o que estou dizendo: a mãe é para o filho o que as raízes são para as árvores. Uma mulher é para o seu marido o que as rodas são para o carro. Quando a mãe morre, o filho é órfão para sempre. Que nem a árvore ao morrer: secam seus galhos e suas folhas. Mas se uma mulher morre, seu marido pode se casar com outra mulher e recuperar a alegria. Do mesmo jeito, um carro, quando perde as rodas, pode conseguir outras novas. Ou então, todo o carro pode ser novo. O senhor me desculpe, mas só um louco diria que uma mulher está mais perto de seu marido do que de seu filho.
Dessa vez, Confúcio pareceu confuso. O menino aproveitou a oportunidade e interrogou o mestre:
- Respondi todas as suas perguntas, agora, peço que responda as minhas. Como os gansos e os patos conseguem nadar? Como os grous e os gansos selvagens conseguem gritar? Como os pinheiros e os ciprestes conseguem ficar sempre verdes, tanto no verão como no inverno?
Confúcio respirou fundo. As perguntas eram fáceis. Superfáceis.
- Porque eles têm as patas espalmadas.
O menino balançou a cabeça:
- Não é uma boa razão. Primeiro, pata não pode ser espalmada, porque palma existe é na mão. E as tartarugas também nadam, e não têm as patas "espalmadas".
Pego de surpresa, Confúcio disse:
- Pois é... - mas se recuperou logo, passando para a pergunta seguinte: - Como têm um pescoço comprido, os grous e os gansos selvagens podem gritar.
O menino sacudiu a cabeça:
- Também não é uma boa resposta. As rãs também gritam e elas não têm pescoço comprido.
De novo Confúcio ficou mudo. E depois conseguiu dizer:
- Pois é... - e passou para a última pergunta – como têm um cerne duro, os pinheiros e os ciprestes ficam sempre verdes, tanto no verão como no inverno.
Mais uma vez o menino sacudiu a cabeça:
- O senhor nunca dá a boa razão ou a boa resposta: o bambu também fica sempre verde, no inverno e no verão, e ele nem cerne tem, pois é oco por dentro.
Confúcio, cada vez mais confuso, calou-se, enquanto o menino fazia as últimas perguntas que tinha para fazer:
- Quantas estrelas tem no céu?
Confúcio pareceu fugir da pergunta:
- Estamos falando da terra e não do céu.
- Certo, não vamos falar do céu. Quantas casas existem sobre a terra?
Confúcio ficou nervoso:
- Melhor não falar nem do céu nem da terra. Vamos falar das coisas que estão diante dos olhos.
O menino riu novamente:
- Ah, certo – disse – vamos falar das coisas que estão diante de nossos olhos: quantos pelos o senhor tem nas sobrancelhas?
Confúcio pareceu cansado e suspirou:
- Desisto, eu não consigo ganhar, nem fazendo perguntas, nem respondendo as que me faz. Acho agora que temos de temer uma criança. Você quer seu meu mestre?
O menino continuou a brincar em silêncio na estrada e não respondeu.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


Jovem portadora de deficiência faz música usando polegares e a cabeça

Charlotte White (Foto: Hugh Hill)
Charlotte White agora faz suas próprias composições
Uma adolescente britânica, que teve a maior parte do corpo paralisada depois de um acidente, consegue tocar música usando apenas movimentos de seus polegares e da cabeça.
Charlotte White teve um de seus vídeos, no qual ela toca uma suíte para violoncelo de Bach, postada na internet e gerou muito interesse na comunidade musical.
A adolescente de 16 anos usa uma nova tecnologia para tocar. Com pequenos movimentos da cabeça, ela consegue interromper um raio magnético, o que desencadeia as notas da música.
Usando movimentos dos polegares, Charlotte aprendeu a controlar a configuração das notas disponíveis, num processo parecido com o do guitarrista que muda a forma dos acordes.
A trajetória de Charlotte White foi retratada em um documentário....

domingo, 20 de janeiro de 2013

As dificuldades e desafios enfrentados por deficientes quando o
assunto é namoro são tema de uma série transmitida pela televisão
britânica nesta semana. Em diversos relatos, deficientes físicos e
mentais contam as barreiras que têm de superar para conquistar uma vida
amorosa bem-sucedida.
Agência de encontros especializada em deficientes também participa do programa - Reprodução/BBC
Reprodução/BBC
Agência de encontros especializada em deficientes também participa do programa
Adrian Higginbotham, de 37 anos, conta que para ele, que é cego, as
dificuldades começam no primeiro contato, o ponto de partida para
qualquer relacionamento. "Você não pode entrar em uma sala de modo
casual e dar aquela olhada. Você não pode sorrir para alguém que você já
viu duas vezes anteriormente passando pela rua", diz Higginbotham.

Com um título provocante, o programa The Undateables (que poderia ser traduzido como Os Inamoráveis)
conta histórias como a de Higginbotham e virou alvo de discussões
acaloradas nas redes sociais principalmente por conta do título.
O programa mostra ainda uma agência de namoros especializada em
pessoas com dificuldade de aprendizagem, a Stars in the Sky, que
assegura que seus clientes cheguem seguros ao local do encontro e os
ajuda a encontrar "a pessoa certa". A agência diz já ter organizado mais
de 180 encontros desde 2005, com um saldo de um casamento, uma união
entre pessoas do mesmo sexo, três noivados e 15 relacionamentos sérios.
Reações
O programa mostra que, apesar de muitos deficientes estarem casados e
felizes ou não terem dificuldades para namorar, outros enfrentam uma
gama variada de reações e, às vezes, atitudes estranhas, principalmente
quando o par não sofre de deficiência.
Lisa Jenkins, de 38 anos, relata sua experiência em um encontro com
um amigo de um amigo que não sabia que ela tinha paralisia cerebral.
"Nós entramos em um bar e ele imediatamente desceu os degraus diante de
nós. Eu tentei descer, mas simplesmente não consegui. Não havia
corrimão", conta.
Quando seu acompanhante perguntou se algo estava errado, Jenkins teve
de contar sobre sua paralisia cerebral. "Eu podia ver a mudança em seu
rosto. Ele ficou instantaneamente menos atraído por mim", diz. "Eu já
tive homens que se sentiam atraídos por mim, mas achavam que havia algo
de errado com eles por isso."
Jenkins conta que já chegou a ouvir de um potencial pretendente que ele "sempre teve interesse por sexo bizarro".
Em uma sondagem feita em 2008 pelo jornal britânico The Observer, 70% dos entrevistados disseram que não fariam sexo com um deficiente.
Shannon Murray, uma modelo na casa dos 30 anos, há 20 em uma cadeira
de rodas, conta que, quando era adolescente, alguns rapazes lhe
ofereciam uma bebida e em seguida perguntavam se ela ainda podia fazer
sexo.
Internet
O programa discute também a era dos encontros pela internet e um novo
dilema surgido com ela: um deficiente deve revelar sua condição
imediatamente ou esperar que as pessoas o conheçam melhor antes de
contar sobre sua deficiência.
Murray - que tem sempre em seu telefone uma lista de bares e
restaurantes com acesso fácil para cadeiras de rodas, com medo de
parecer pouco independente em um primeiro encontro - diz que já fez os
dois. Ela conta que em apenas uma ocasião um pretendente resolveu
abandonar a relação após descobrir que ela era deficiente.
Murray diz que tentou também a abordagem oposta, colocando em um site
de relacionamentos comum uma foto em que sua cadeira de rodas era bem
visível e uma frase bem-humorada, dizendo que, se o interesse da pessoa
era escalar o Everest, ela não poderia ir junto, mas ficaria no campo
base e tentaria manter a barraca aquecida.
"Esperava que, revelando minha deficiência assim, no início, geraria
menos interesse, mas acabei recebendo mais respostas do que quando
escondia a cadeira. Fiquei entre as cinco mulheres que receberam mais
atenção no site naquela semana", conta.

São Sebastião



São Sebastião O santo de hoje nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.

Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.

São Sebastião, rogai por nós!
As dificuldades e desafios enfrentados por deficientes quando o assunto é namoro são tema de uma série transmitida pela televisão britânica nesta semana. Em diversos relatos, deficientes físicos e mentais contam as barreiras que têm de superar para conquistar uma vida amorosa bem-sucedida.
Agência de encontros especializada em deficientes também participa do programa - Reprodução/BBC
Reprodução/BBC
Agência de encontros especializada em deficientes também participa do programa
Adrian Higginbotham, de 37 anos, conta que para ele, que é cego, as dificuldades começam no primeiro contato, o ponto de partida para qualquer relacionamento. "Você não pode entrar em uma sala de modo casual e dar aquela olhada. Você não pode sorrir para alguém que você já viu duas vezes anteriormente passando pela rua", diz Higginbotham.
Com um título provocante, o programa The Undateables (que poderia ser traduzido como Os Inamoráveis) conta histórias como a de Higginbotham e virou alvo de discussões acaloradas nas redes sociais principalmente por conta do título.
O programa mostra ainda uma agência de namoros especializada em pessoas com dificuldade de aprendizagem, a Stars in the Sky, que assegura que seus clientes cheguem seguros ao local do encontro e os ajuda a encontrar "a pessoa certa". A agência diz já ter organizado mais de 180 encontros desde 2005, com um saldo de um casamento, uma união entre pessoas do mesmo sexo, três noivados e 15 relacionamentos sérios.
Reações
O programa mostra que, apesar de muitos deficientes estarem casados e felizes ou não terem dificuldades para namorar, outros enfrentam uma gama variada de reações e, às vezes, atitudes estranhas, principalmente quando o par não sofre de deficiência.
Lisa Jenkins, de 38 anos, relata sua experiência em um encontro com um amigo de um amigo que não sabia que ela tinha paralisia cerebral. "Nós entramos em um bar e ele imediatamente desceu os degraus diante de nós. Eu tentei descer, mas simplesmente não consegui. Não havia corrimão", conta.
Quando seu acompanhante perguntou se algo estava errado, Jenkins teve de contar sobre sua paralisia cerebral. "Eu podia ver a mudança em seu rosto. Ele ficou instantaneamente menos atraído por mim", diz. "Eu já tive homens que se sentiam atraídos por mim, mas achavam que havia algo de errado com eles por isso."
Jenkins conta que já chegou a ouvir de um potencial pretendente que ele "sempre teve interesse por sexo bizarro".
Em uma sondagem feita em 2008 pelo jornal britânico The Observer, 70% dos entrevistados disseram que não fariam sexo com um deficiente.
Shannon Murray, uma modelo na casa dos 30 anos, há 20 em uma cadeira de rodas, conta que, quando era adolescente, alguns rapazes lhe ofereciam uma bebida e em seguida perguntavam se ela ainda podia fazer sexo.
Internet
O programa discute também a era dos encontros pela internet e um novo dilema surgido com ela: um deficiente deve revelar sua condição imediatamente ou esperar que as pessoas o conheçam melhor antes de contar sobre sua deficiência.
Murray - que tem sempre em seu telefone uma lista de bares e restaurantes com acesso fácil para cadeiras de rodas, com medo de parecer pouco independente em um primeiro encontro - diz que já fez os dois. Ela conta que em apenas uma ocasião um pretendente resolveu abandonar a relação após descobrir que ela era deficiente.
Murray diz que tentou também a abordagem oposta, colocando em um site de relacionamentos comum uma foto em que sua cadeira de rodas era bem visível e uma frase bem-humorada, dizendo que, se o interesse da pessoa era escalar o Everest, ela não poderia ir junto, mas ficaria no campo base e tentaria manter a barraca aquecida.
"Esperava que, revelando minha deficiência assim, no início, geraria menos interesse, mas acabei recebendo mais respostas do que quando escondia a cadeira. Fiquei entre as cinco mulheres que receberam mais atenção no site naquela semana", conta.

Festival Europeu da Canção para Pessoas com Deficiência pela primeira vez em Portugal

imagem vencedores do festivalRealizar-se-á no próximo dia 9 de Novembro de 2007 no CAE da Figueira da Foz o Festival Europeu da Canção para Pessoas com Deficiência sob a organização da ARCIL (http://www.arcil.org/), isto após a Rita e o Márcio, utentes da APPC-NRC terem ganho o prémio da edição do mesmo em 2005 na Áustria. Esta edição do festival desenrola-se com o Alto Patrocínio de Sua Exa o Presidente da República Portuguesa. Este festival ocorre periodicamente desde 1994 e conta, desde o início, com a participação portuguesa através da ARCIL, sendo com grande alegria que este será o primeiro ano que tal iniciativa decorrerá em território Português. Contará com a participação de 12 países, incluindo Portugal.
imagem Rita e Marcio, vencedores do festival, durante a sua actuação“Este Festival pretende dar visibilidade às capacidades das pessoas com deficiência mental, melhorando junto da opinião pública o conhecimento desta realidade, contribuindo assim para promover uma representação positiva das pessoas com deficiência na sociedade. Com o lema Not about us without us pretende-se que as pessoas com deficiência participem em eventos com projecção pública que contrariem a tendência para a exclusão social, contribuindo assim para a integração plena na sociedade.” (SNRIPD).
Um exemplo claro da integração plena da sociedade através da música é a banda rock da qual o Márcio Reis, que ganhou o Festival de 2005, é um dos elementos, os Quinta Punkada: “Os 5.ª Punkada transpõem a barreira do que é a musicoterapia. um intuito artístico que supera a componente terapêutica, uma visível satisfação dos seus elementos, um amor à música tão intenso como a vontade de viver. Transpiram música por todos os poros com a mesma paixão com que vivem a vida.” (José Manuel Simões) Esta uma banda rock com mérito a nível nacional e internacional e que tem realizado concertos ao vivo em inúmeros locais demonstrando como o facto de possuir uma deficiência não impede a concretização de sonhos.
imagem dos vencedores Rita e Marcio muito sorridentes
Os elementos que integram esta banda são:
O Márcio, “baterista do grupo tem uma síndrome que o torna quase sobredotado em termos musicais mas é muito limitado no relacionamento”;
A Adelaide Serafino, “o calendário do grupo”, detentora de “uma memória brutal”, é um dos elementos fundadores. vão 13 anos. Não fala mas faz música. Usa um capacete com ponteiro e ponta de borracha para comunicar e tocar teclas.”
O Ricardo toca sound beam [ http://www.imagina.pt/produtos/soundbeam/]’ (instrumento, representado em Portugal pela Cnotinfor, que emite sons através das ondulações da mão)”;
O Fausto, “O vocalista e letrista da banda, é extremamente determinado. Expressa-se através de um quadro onde está inserido um símbolo e uma palavra. Um sistema alternativo à comunicação oral que utiliza com rara capacidade pois domina os quase 400 símbolos.”

sábado, 19 de janeiro de 2013

Discutir e refletir sobre a importância do relacionamento afetivo para a vida do ser humano e, em específico, para a pessoa com algum tipo de deficiência.
Conceituar namoro, casamento e constituição de família: acontecimentos aos quais todos, sem exceção, têm direito.
Pesquisar relatos de pessoas com deficiência que namoram, e quais foram às dificuldades ou facilidades encontradas, e como lidaram com isto.

domingo, 13 de janeiro de 2013

minha escola favorita

Eu estudei em 4 escola e neles aprendi muitas coisas,
tinha uma que eu gostava estudar lá porque as pessoas me ajudava. 
Na minha turma que era uma sala especial. eu tinha medo e vergonha das pessoas rirem de mim, mas depois que eu entrei nessa escola eu perdi o medo e a vergonha sabe por quê?
Porque eu conheci pessoas que me ajudou a sorrir para vida... essa foi a minha escola faforita porque lá não tinha preconceito nenhum.....essa escola se chama dafni e a escola que sempre vou lembra com muito carinho....